O palco da capital catarinense marcou o retorno da diva Pop aos palcos
De um show da cantora britânica Amy Winehouse podes-se esperar qualquer coisa. Pode-se esperar tudo. Inclusive nada. Sabe aquele artista tipo o nosso João Gilberto que marca o show, o ingresso é caro e ainda por cima as probabilidades de nem aparecer pra tocar são reais e bem grandes? Pois é. Amy Winehouse se enquadra nesse perfil de artista, ou seja, ela é a própria "caixinha de surpresas".
Só que a maior surpresa foi a vinda da própria Amy Winehouse ao Brasil para uma série de quatro apresentações. Surpresa maior? Os shows aconteceram e tudo deu certo. Amy veio nesse mês de Janeiro onde se apresentou no El Divino em Florianópolis (ingressos entre R$100,00 a R$700,00) no dia 08. O Rio de Janeiro também foi agraciado dia 11 com sua presença no Arena HSBC com ingressos entre R$200,00 a R$1.500,00. Já os fãs em Recife tiveram preços muito mais em conta para assisti-la (R$100,00 a R$300,00) no dia 13 no Centro de Convenções. E pra fechar a série a capital paulista não poderia ficar de fora. A apresentação do dia 15 na Chaácara do Jóckey teve ingressos entre R$100,00 a R$700,00.
Amy e a bandeira brasileira ao fundo: público caloroso e solidário
Quem apostou no investimento de risco não voltou pra casa decepcionado. A cantora apostou suas fichas nas faixas do álbum Back To Black mais conhecido entre os brasileiros e ela pôde desfilar seus sucessos com boa recepção. É claro em todos os shows daqui houve derrapadas da cantora literalmente. Ora ela esquecia as letras, discutia com a banda, perdia o equilíbrio no palco, soltava palavrões e bebia goles d'água (??).
Por tudo isso esses quatro dias foram uma agradável caixinha de boas surpresas, uma vez que nada poderia ter acontecido. A dependência química da cantora poderia ter posto tudo a perder, mas o calor do verão brasileiro trouxe o estímulo suficiente para o retorno aos palcos. Estímulo que esperamos ver brevemente na conclusão do tão aguardado novo álbum.
Por tudo isso esses quatro dias foram uma agradável caixinha de boas surpresas, uma vez que nada poderia ter acontecido. A dependência química da cantora poderia ter posto tudo a perder, mas o calor do verão brasileiro trouxe o estímulo suficiente para o retorno aos palcos. Estímulo que esperamos ver brevemente na conclusão do tão aguardado novo álbum.
"You Know I'm No Good": show catarinense mostrou Amy com vigor
Helder Santos