the guitar world

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sábado, 29 de janeiro de 2011

Brasil resgata a artista Amy

O palco da capital catarinense marcou o retorno da diva Pop aos palcos


    De um show da cantora britânica Amy Winehouse podes-se esperar qualquer coisa. Pode-se esperar tudo. Inclusive nada. Sabe aquele artista tipo o nosso João Gilberto que marca o show, o ingresso é caro e ainda por cima as probabilidades de nem aparecer pra tocar são reais e bem grandes? Pois é. Amy Winehouse se enquadra nesse perfil de artista, ou seja, ela é a própria "caixinha de surpresas".

    Só que a maior surpresa foi a vinda da própria Amy Winehouse ao Brasil para uma série de quatro apresentações. Surpresa maior? Os shows aconteceram e tudo deu certo. Amy veio nesse mês de Janeiro onde se apresentou no El Divino em Florianópolis (ingressos entre R$100,00 a R$700,00) no dia 08. O Rio de Janeiro também foi agraciado dia 11 com sua presença no Arena HSBC com ingressos entre R$200,00 a R$1.500,00. Já os fãs em Recife tiveram preços muito mais em conta para assisti-la (R$100,00 a R$300,00) no dia 13 no Centro de Convenções. E pra fechar a série a capital paulista não poderia ficar de fora. A apresentação do dia 15 na Chaácara do Jóckey teve ingressos entre R$100,00 a R$700,00.


Amy e a bandeira brasileira ao fundo: público caloroso e solidário


    Quem apostou no investimento de risco não voltou pra casa decepcionado. A cantora apostou suas fichas nas faixas do álbum Back To Black mais conhecido entre os brasileiros e ela pôde desfilar seus sucessos com boa recepção. É claro em todos os shows daqui houve derrapadas da cantora literalmente. Ora ela esquecia as letras, discutia com a banda, perdia o equilíbrio no palco, soltava palavrões e bebia goles d'água (??).

 Por tudo isso esses quatro dias foram uma agradável caixinha de boas surpresas, uma vez que nada poderia ter acontecido. A dependência química da cantora poderia ter posto tudo a perder, mas o calor do verão brasileiro trouxe o estímulo suficiente para o retorno aos palcos. Estímulo que esperamos ver brevemente na conclusão do tão aguardado novo álbum.


"You Know I'm No Good": show catarinense mostrou Amy com vigor



Helder Santos

domingo, 23 de janeiro de 2011

Planeta Atlântida 2.011



    Nos dias 14 e 15 deste mês aconteceu a edição catarinense do festival de música Planeta Atlântida, um dos maiores festivais de música da América Latina. O palco da edição que fica em Florianópolis, capital, dessa vez aconteceu no Sapiens Parque que fica na Rodovia 401 s/n, trevo com a Avenida das Nações no bairro de Canasvieiras.

    Os ingressos variaram de preço entre R$90,00 (meia entrada), R$180,00 (ingresso inteiro) e R$250,00 (camarote) e teve censura 14 anos. Nada impediu que o evento tenha sido mais uma vez um sucesso total levando para um público jovem nada mais que 15 atrações de todos os estilos.

    Todos mesmo. O evento trouxe desde o rock de nomes como Capital Inicial e Charlie Brown Jr., ao pop-rock (?) adolescente do Restart, ao maduro Nando Reis, o reggae radiofônico do Chimarruts e ao  pop-sertanejo dos interioranos Luan Santana e Michel Teló.





 Diversos palcos foram montados nos shows que contaram com a presença ainda dos veteraníssimos do festival, a banda local Dazaranha, a quase inacreditável presença do cantor Wando com seu repertório brega-romântico e da atração internacional S.O.J.A

Detalhe! O nome nada tem a ver com soja. O nome é uma abreviatura de Soldiers Of Jah Army que em bom português significa "Soldados do Exército de Jah". A banda que com seu eficiente reggae conatgiou a platéia que já estava em contato direto com Jah..


Campanha promocional do Planeta Atlântida 2.011



Helder Santos

Alice Pink Pank

Alice Pink Pank: musa da New-Wave brasileira


    Alice Vermeulen mais conhecida em terras brasileiras como Alice Pink Pank é uma holandesa que morou anos no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro. Bailarina de formação clássica, Alice Pink Pank que também cantava e tocava teclado, foi descoberta no início dos anos 80 por Júlio Barroso, então vocalista da banda Gang 90 & Absurdettes. Fez parte da primeira formação da banda e logo iniciaram um relacionamento.

    Com o fim da relação, Aline Pink Pank foi chamada pelo amigo Lobão para integrar a banda Lobão & Os Ronaldos. Seu sucesso dessa vez foi maior e enquanto a banda durou ela foi considerada uma das musas do rock brasileiro da época ao lado de nomes como Fernanda Abreu e May East.

    No fim da década, Alice Pink Pank decide deixar o Brasil de vez e voltar para a Holanda. Lá continuou  com outros projetos musicais, sendo que a partir do ano de 1.999 formou o duo The Dreamteam que existe até hoje.


Alice Pink Pank - "Baby Love"




Helder Santos