the guitar world

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sábado, 22 de abril de 2017

The Black Madonna

The Black Madonna: a atual DJ número 1 do mundo


Quando se fala em Madonna e em música logo lembramos da cantora Pop, certo? Se fosse uma pesquisa "Top Of Mind" a resposta seria óbvia. Mas não é esse o caso. Também loira e também amerricana, The Black Madonna é o nome artístico da DJ Marea Stamper. Natural da cidade de Chicago, música eletônica e a personalidade forte são outros pontos em comum com sua xará mais  famosa.

Mas as semelhanças param por aí. Marea Satamper pode ser chamada de veterana, apesar de todo o sucesso recente. Sua reputação foi conquistada após animar festas rave por vários páises. Ano passado foi eleita por algumas revistas especializadas como a melhor DJ do mundo. Com esse status The Black Madonna tornou-se a bola da vez em matéria de Dance Music.


The Black Madonna e o single "We Still Believe"


Em 2.013 foi lançado seu primeiro e ainda único álbum chamado "Lady Of Sorrows". Nela tem os Hits que a fizeram conhecida  como "A Jealous Heart Never Rests" e "We Still Believe". Resultado demorado até para quem começou desde os catorze anos a participar de eventos sempre apoiada pelos pais. A presença de uma orquestra na gravação foi o diferencial no resultado final.

The Black Madonna é nome confirmado para o Rock In Rio 2017 onde terá a responsabilidade de encerrar os shows do dia 15 de setembro no palco eletrônico. Nomes bem mais famosos virão antes dela como Ivete Sangalo, Pet Shop Boys e Lady Gaga. Parece ser uma tarefa complicada fechar para nomes tão experientes e de espetáculo certo. É esperar pra ver.


The Black Madonna - "Stay"





Helder Santos



sábado, 15 de abril de 2017

Black Future

Black Future: a mais experimentalista banda brasileira dos anos 80


A imagem que era divulgada do Rio de Janeiro nos anos 80 era um pouco diferente dos dias de hoje. Era mais parecida com o Rio de Janeiro das telenovelas, da praia, do Carnaval da música Pop de um Lulu Santos e Marina. Da poesia de Cazuza ou de musas como Monique Evans. Era o Rio de Janeiro do cartão posttal. No entanto existia um Rio de Janeiro "varrido pra debaixo do tapete", um Rio de Janeiro de subúrbio que atravessava uma forte efervescência cultural que incomodava e precisava não ser visto.

Um grupo que soube traduzir perfeitamente esse cenário foi o Black Future, um grupo de vida curta, mas bastou para fazer história. Fundada em 1.984 por Lui ( que seria inspiração para o primeiro álbum dos Paralamas do Sucesso "Passo do Lui" ), Márcio "Satanésio" Bandeira ( vocal e percussão ) e Tantão ( teclados e violino ). Pra completar tinham Edinho na guitarra e Olmar no baixo.  Em 1.988 viriam a lançar seu primeiro e único LP "Eu Sou O Rio"


Black Future e seu único LP: recheado de convidados especiais


A sonoridade do álbum é algo que surpreende mesmo nos dias de hoje. Samba, hip-hop, tecnopop, punk e rock industrial são ingredientes de canções carregadas de poesia marginal mais declamadas que cantadas. Abordando temas que tratam do cotidiano de bairros como a Lapa, lugares como Galeria Alaska e nítidas referências que vão desde Cartola até bandas como The Cure e P.I.L. Toda essa transgressão musical atraiiu muitos roqueiros em evidência na época a colaborar na produção.

Uma boa gravadora ( BMG ) e o selo Plug impulsionaram o lançamento, motivado pelas participações de nomes como Edgar Escandurra ( Ira! ), Paulo Miklos ( Titãs ), Edu K ( De Falla ) e Alex Antunes ( Akira S & As Garotas Que Erraram ). Apesar do registro a gravadora não demonstrou interesse em divulgar o trabalho e a banda pareceu ter esgotado todo seu potencial criativo com suas composições. A verdade que o universo do Black Future contribuiu para a elaboração do álbum mais experimentalista e obscuro do rock nacional na década de 80.



Black Future - "Reflexão"


Tantão e o Black Future



Helder Santos