Alison Lewis: rosto de várias faces do rock gótico
A música gótica ainda existe e resiste sobretudo no Velho Mundo. Ainda que o gênero se encontre ainda mais obscuro e distante das paradas de sucesso há que ainda percorra essa trilha escura procurando caminhos, experimentando sonoridades e emendando projetos. Um mais instigante que o outro. É o que faz a inglesa Alison Lewis desde o começo da década.
O primeiro projeto de Alison veio com a formação do grupo Linea Aspera em 2.011. Contando com Ryan Ambridge nos sintetizadores, Ryan era responsável pelas mixagens e produção enquanto Alison compunha as músicas e fazia os vocais. A parceria rendeu dois EPs ( Linea Aspera e Linea Aspera II ) e um álbum homônimo. A impressão que passaram foi a de uma música totalmente influenciada pela Cold Wave dos anos 80.
Alison Lewis na época do Linea Aspera
Linea Aspera - Synapse
Apesar da boa impressão que causou aos críticos especializados o Linea Aspera se desfez em 2.013. Não que isso tenha freado o ritmo de Alison. No mesmo ano, uma gravadora nova e um companheiro novo comandando os sintetizadores chamado Sidi Lamar estava de volta. No mesmo ano lançaram o primeiro EP "Ennoea" contendo seis faixas num projeto batizado de Keluar.
A fase do Keluar foi um período rico em composições rendendo a produção de mais três EPs sendo o último "Panguna" de 2.015. A melancolia minimalista de Alison a fez enfim trabalhar sozinha. Sem uma parceria, passou a assinar seu nome como Zoe Zanias e em 2.016 assinou um projeto chamado Zanias lançando o primeiro EP "ToThe Core".
Com Sidi Lamar a frente do Keluar
Keluar - "Ennoea"
Alison hoje é Zoe Zanias
Zanis - "Follow The Body"
Helder Santos