the guitar world

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sábado, 24 de março de 2018

As faces de Alison Lewis

Alison Lewis: rosto de várias faces do rock gótico


A música gótica ainda existe e resiste sobretudo no Velho Mundo. Ainda que o gênero se encontre ainda mais obscuro e distante das paradas de sucesso há que ainda percorra essa trilha escura procurando caminhos, experimentando sonoridades e emendando projetos. Um mais instigante que o outro. É o que faz a inglesa Alison Lewis desde o começo da década.

O primeiro projeto de Alison veio com a formação do grupo Linea Aspera em 2.011. Contando com Ryan Ambridge nos sintetizadores, Ryan era responsável pelas mixagens e produção enquanto Alison compunha as músicas e fazia os vocais. A parceria rendeu dois EPs ( Linea Aspera e Linea Aspera II ) e um álbum homônimo. A impressão que passaram foi a de uma música totalmente influenciada pela Cold Wave dos anos 80.


Alison Lewis na época do Linea Aspera



Linea Aspera - Synapse


Apesar da boa impressão que causou aos críticos especializados o Linea Aspera se desfez em 2.013. Não que isso tenha freado o ritmo de Alison. No mesmo ano, uma gravadora nova e um companheiro novo comandando os sintetizadores chamado Sidi Lamar estava de volta. No mesmo ano lançaram o primeiro EP "Ennoea" contendo seis faixas num projeto batizado de Keluar.

A fase do Keluar foi um período rico em composições rendendo a produção de mais três EPs sendo o último "Panguna"  de 2.015. A melancolia minimalista de Alison a fez enfim trabalhar sozinha. Sem uma parceria, passou a assinar seu nome como Zoe Zanias e em 2.016 assinou um projeto chamado Zanias lançando o primeiro EP "ToThe Core".


Com Sidi Lamar a frente do Keluar


Keluar - "Ennoea"


Alison hoje é Zoe Zanias


Zanis - "Follow The Body"





Helder Santos

sábado, 3 de março de 2018

Sabrina Parlatore

Sabrina Parlatore: de VJ a cantora


No começo dos anos 90 a emissora MTV (Music Television) firmava-se na programação brasileira. Nos anos seguintes ficou famosa por revelar rostos que chegaram a fama não somente pela beleza, mas também pelo amplo conhecimento musical que demonstravam. E não foi diferente com a até então modelo Sabrina Parlatore quando estreou em 1.995.


Começou apresentando o programa Non Stop MTV, mas firmou-se como apresentadora do Disk MTV, apresentando por quatro anos. Tamanho sucesso abriu possibilidades de apresentar outros programas na emissora até o ano 2.000 quando decide trocar de ares, trocando o canal de música pela Rede Bandeirantes. Mesmo com a troca Sabrina não perdeu o foco.


Sabrina Parlatore a frente do "Disk MTV"


"Disk MTV" de 1.996


A proposta de ir para a Rede Bandeirantes deu a chance de dar um passo a frente na carreira na televisão aberta e fazer o trabalho que já fazia. Começou apresentando o programa "Território Livre", programa jovem com vídeos. Porém reformulações e guerra de audiência, outros programas que acabaram não emplacando faz com que Sabrina Parlatore troque a emissora pela TV Cultura em 2.005.

A frente de um programa maduro e enxuto, apresentou o programa "Vitrine" por seis anos quando em 2.011 veio a tona a vontade de cantar. Cantando músicas de Jazz, bossa nova e MPB com o show "De Gershwin a Tom Jobim" fez cerca de quarenta apresentações. Os planos de tornar-se cantora se viram adiados quando foi diagnosticada em 2.015 com câncer de mama.


Exemplo de vida: Sabrina vence o câncer


O ano de 2.016 foi um ano de superação. Seu caso serviu e serve de exemplo a todas as mulheres que vivem o mesmo problema. Sabrina usou sua imagem para ajudar a divulgar e conscientizar sobre a importância da prevenção Por consequência o lado cantora de Sabrina voltaria a ser notícia e ganhar os holofotes através de um convite da Rede Globo no ano passado.


Como participante do programa "Popstar", Sabrina pôde mostrar em rede nacional suas qualidades como intérprete. No entanto terminou o reality com a sexta colocação, sendo a nona participante eliminada. A verdade é que suas influências musicais estavam lá presentes. Sabrina é vitoriosa em todos os aspectos Venceu muito mais do que o medo de se expor aos palcos.



Interpretando "Don't Know Why" no Popstar





Helder Santos