the guitar world

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sábado, 20 de abril de 2019

Yemi Alade

Yemi Alade: o que há de mais novo no Pop nigeriano


Nascida no Estado de Abia, Nigéria e formada em Geografia pela Universidade de Lagos, pode-se dizer que a quinta de sete irmãos Yemi Alade parecia seguir um caminho diferente do caminho artístico. Isso mudou no ano de 2;005 quando integrou um grupo só de garotas chamado Noty Spice. Ela não ficou muito conhecida por essa passagem, mas sua sorte viria a mudar.

Foi graças a sua participação no programa Peak Talent Show em 2.009 que conseguiu grande popularidade na Nigéria, fazendo as primeiras oportunidades surgirem. Nesse ano lança seu primeiro single "Fimisile"  pelo selo Jus Kiddin. Em 2.012 assina com uma gravadora Effyzie Music Group e nessa fase lança o Hit "Ghen Ghen Love".


Mamma Afrique: segundo álbum de Yemi Alade


Seus primeiros videoclipes vieram em 2.913. "Bamboo" foi o primeiro e em sequência veio "Johnny". Essa se tornou um Hit que ganhou as paradas de vários países africanos e também na Inglaterra. Esse sucesso atraiu editoras de moda da Europa que a queriam para desfiles e estampar edições de revistas. Foi o grande passo para ser conhecida mundialmente.

Compartilhando palco com nomes como Mary J. Blidge e nome constantemente indicado para premiações musicais, Yemi Alade contabiliza três álbuns. "King Of Queens" ( 2.014 ), "Mana Afrique" ( 2.016 ) e "Black Magic" ( 2.917 ). Considerada como uma das cantoras africanas de hoje com maior número de músicas de sucesso, Yemi Alade viu seu Hit "Johhny" chegar a 100 milhões de visualizações pelo canal Youtube até o fim do ano passado.


Yemi Alade - "Africa"





Yemi Alade - "Kissing"





Helder Santos

quinta-feira, 11 de abril de 2019

A dança dos mexicanos voadores

Dança dos mexicanos viadores: ligação entre o céu e a terra


O som de uma flauta de madeira anuncia o início de um festejo na praça de Papantla de Olarte, município mexicano localizado no Estado de Veracruz. O ritual que se sucede é muito mais que um ritual, uma dança e uma música. Cinco rapazes rumam ao alto de um poste, pedindo permissão aos pontos cardeais para se alçarem amarrados rumo ao vazio, iniciando a Dança dos Voadores de Papantla.

Presos somente a uma corda, de ponta cabeça giram de forma acrobática para enfim, retornar ao solo. Cada instante simboliza um pedido aos Deuses para que suas terras sejam abundantemente férteis. Chamados de homens-pássaro, dizem que a dança é uma forma de salvar o mundo. As vestes coloridas dizem muito. Calça vermelha, camisa branca e chapéus que representam pássaros, além de enfeites simbolizando o arco-íris.


Mexicanos iniciam a apresentação


Acredita-se que a dança surgiu há 600 anos antes de Cristo, tendo sua origem em povos nahuas, huastecos e otomis chegando até a Nicarágua. Reza a lenda que em uma época a humanidade estava quase sem água e uma grande seca assolava o planeta. Um sacerdote sonhou com os Deuses que o orientou a conseguir trazer de volta as chuvas. Os Deuses afirmaram que ao dançar seriam sempre observados.

Em 2.009 a UNESCO passa a considerar a Dança dos Voadores de Papantla como Patrimônio Intangível Cultural da Humanidade. A manifestação cultural mexicana só perde em importância no país para o Dia dos Mortos. A torre em que a dança é realizada tem 30 metros e o voo se dá numa sequência de 13 voltas, enquanto os sons da flauta e do tambor evocam uma oração.



Mexicanos voadores de Papantla





Helder Santos