the guitar world

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Challenger 25 anos: o show de Houston

Challenger: os sete tripulantes a instantes do embarque...

    É noite. Você já olhou para o céu hoje? Estrelado ou não quem nunca olhou para o alto e se fez suas perguntas mais pessoais? Esse é um princípio básico que motiva a humanidade em cada passo possível da ciência em busca de respostas no vastidão do cosmo.

    O foguete espacial Challenger tinha essa ambição. Um passo significativo que seria dado por sete tripulantes. Alguns deles fugindo dos padrões. Havia entre a tripulação um civil, uma professora e um músico. Bastaram 73 segundos de uma tarde no Cabo Canaveral (EUA) para que projetos grandiosos fossem dizimados na mesma proporção em que a explosão do Challenger se expandia pela atmosfera. Uma falha na pressão do combustível foi o motivo de atraso de mais de dez anos do programa espacial americano. Houveram 24 missões após o Challenger, porém a hesitação principalmente para missões tripuladas perdura até os dias de hoje.

O SHOW DE HOUSTON

Houston: mais de 1,5 milhão presentes em um show épico


    O músico francês Jean Michel Jarre na época estava envolvido em um projeto da NASA. Em parceria, iria gravar a faixa "Last Rendez-Vouz", faixa que encerra o album Rendez-Vouz. O músico e astronauta Ron Mc Nair faria sua participação na música fazendo um solo de saxofone no espaço.



Jean Michel Jarre e o amigo e astronauta Ron Mc Nair


    Jean Michel Jarre havia concordado em tocar no aniversário de 25 anos da NASA e no aniversário de 150 anos da cidade de Houston. Após a tragédia, Jarre pensou em desistir de fazer o show, mas o que era para ser um show comemorativo tornou-se uma homenagem aos astronautas mortos.

Jean Michel Jarre: a depressão da perda em noite histórica a nivel planetário

    O show de Houston tinha tudo para dar errado. Televisionado para vários países do mundo, inclusive para o Brasil, teve vários problemas de logística e segurança. Mesmo assim o show aconteceu e já batendo um recorde. Mais de um milhão e meio de pessoas presentes. Laser, muita pirotecnia e a própria cidade de Houston como cenário, onde canhões de luz projetavam em prédios imagens da NASA, dos astronautas e de alguns grandes pensadores da história.


A harpa a laser: um dos muitos momentos de imapcto

    
    O show teve proporções épicas. Como agradecimento a Jean Michel Jarre, a NASA batizou o nome de um satélite de -4422 JARRE. Como lição do evento ficou de que a capacidade humana é finita para compreender o infinito. Que somos apenas uma espécie em um grau de evolução vagando pelo conhecimento. Como o solo de sax de Ron Mc Nair.


Rendez-Vouz 2: clímax da apresentação

Helder Santos


3 comentários:

  1. Muito legal este texto sobre Houston e o show do Jean Michel Jarre!
    Bons efeitos e boa música.

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  2. nossa, que história louca. não sabia da conexão do francês com os americanos nessa fase da humanidade hehehe.

    bessos, texto muito bom.

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  3. Legal este texto, foi apartir deste show que me tornei fã do artista.

    Em 1997, fundamos um fã clube no Brasil

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