Challenger: os sete tripulantes a instantes do embarque...
É noite. Você já olhou para o céu hoje? Estrelado ou não quem nunca olhou para o alto e se fez suas perguntas mais pessoais? Esse é um princípio básico que motiva a humanidade em cada passo possível da ciência em busca de respostas no vastidão do cosmo.
O foguete espacial Challenger tinha essa ambição. Um passo significativo que seria dado por sete tripulantes. Alguns deles fugindo dos padrões. Havia entre a tripulação um civil, uma professora e um músico. Bastaram 73 segundos de uma tarde no Cabo Canaveral (EUA) para que projetos grandiosos fossem dizimados na mesma proporção em que a explosão do Challenger se expandia pela atmosfera. Uma falha na pressão do combustível foi o motivo de atraso de mais de dez anos do programa espacial americano. Houveram 24 missões após o Challenger, porém a hesitação principalmente para missões tripuladas perdura até os dias de hoje.
O SHOW DE HOUSTON
Houston: mais de 1,5 milhão presentes em um show épico
O músico francês Jean Michel Jarre na época estava envolvido em um projeto da NASA. Em parceria, iria gravar a faixa "Last Rendez-Vouz", faixa que encerra o album Rendez-Vouz. O músico e astronauta Ron Mc Nair faria sua participação na música fazendo um solo de saxofone no espaço.
Jean Michel Jarre e o amigo e astronauta Ron Mc Nair
Jean Michel Jarre havia concordado em tocar no aniversário de 25 anos da NASA e no aniversário de 150 anos da cidade de Houston. Após a tragédia, Jarre pensou em desistir de fazer o show, mas o que era para ser um show comemorativo tornou-se uma homenagem aos astronautas mortos.
Jean Michel Jarre: a depressão da perda em noite histórica a nivel planetário
O show de Houston tinha tudo para dar errado. Televisionado para vários países do mundo, inclusive para o Brasil, teve vários problemas de logística e segurança. Mesmo assim o show aconteceu e já batendo um recorde. Mais de um milhão e meio de pessoas presentes. Laser, muita pirotecnia e a própria cidade de Houston como cenário, onde canhões de luz projetavam em prédios imagens da NASA, dos astronautas e de alguns grandes pensadores da história.
A harpa a laser: um dos muitos momentos de imapcto
O show teve proporções épicas. Como agradecimento a Jean Michel Jarre, a NASA batizou o nome de um satélite de -4422 JARRE. Como lição do evento ficou de que a capacidade humana é finita para compreender o infinito. Que somos apenas uma espécie em um grau de evolução vagando pelo conhecimento. Como o solo de sax de Ron Mc Nair.
Rendez-Vouz 2: clímax da apresentação
Helder Santos
Muito legal este texto sobre Houston e o show do Jean Michel Jarre!
ResponderExcluirBons efeitos e boa música.
nossa, que história louca. não sabia da conexão do francês com os americanos nessa fase da humanidade hehehe.
ResponderExcluirbessos, texto muito bom.
Legal este texto, foi apartir deste show que me tornei fã do artista.
ResponderExcluirEm 1997, fundamos um fã clube no Brasil
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