the guitar world

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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Sarah McKenzie

Sarah McKenzie: Jazz com pitadas de MPB


Havia algum tempo que não surgia no mercado fonográfico nomes que nos levasse a lembrar daquele Jazz com fortes elementos da Bossa Nova que Tom Jobim executava com maestria e músicas como essa se faziam presentes em novelas brasileiras de Manoel Carlos. Pois essa sensação se faz voltar quando se ouve a voz de Sarah McKenzie.

Sarah McKenzie é uma cantora, compositora e pianista de Jazz. Com carreira ainda relativamente curta. Seu primeiro álbum Don't Tempt Me de 2.011 foi indicado como melhor álbum  para a premiação do ARIA Music Award, feito que conseguiu com o álbum seguinte Close Your Eyes de 2.012. Graduada em Jazz, suas principais influências são Cole Porter e George Gershwin.




O álbum We Could Be lovers de 2.014 direcionou a sua carreira para a Europa, onde passou a ser mais conhecida e ser comparada a outros nomes como Diana Krall e a brasileira Eliane Elias. A aclamação do álbum no ano seguinte dentro e fora da Austrália possibilitou ter mais recursos em suas apresentações, consolidando seu nome como artista do gênero.

A partir daí passou a tocar com frequência em clubes de Jazz em Paris, Nova York, Londres e Munique e tocando em importantes festivais como os de Monterey e Perugia. Hoje radicada em Paris ainda lançou mais dois álbuns. Paris In The Rain de 2.017 e Secrets Of My Heart lançado recentemente e que traz uma música com título em português chamada "De Nada".


Sarah McKenzie - "De Nada"


Sarah McKenzie - "Paris In The Rain"





Helder Santos


sábado, 11 de maio de 2019

Charlotte De Vitte

Charlotte De Vitte: sensação da música eletrônica européia


Charlotte De Vitte é uma DJ nascida na Bélgica. Um pouco diferente de outros nomes de música eletrônica, ela se considera fã de rock e que o gênero influencia seu trabalho. Ainda no início da adolescência veio o interesse pela música eletrônica quando começou a mixar fotos via Myspace. No começo fazia somente para si, mas o interesse em ir mais a fundo começou a aflorar.

A procura de muitas discotecas, foi no centro juvenil da cidade de Evergen que ela faz sua primeira apresentação, então com 17 anos. Charlotte De Vitte adotou o nome artístico de Raving George, pois esse nome era um nome neutro que não a identificava necessariamente como uma garota e ela queria ser vista por sua competência e por seu trabalho.


Raving George, o primeiro nome artístico


Um programa para DJs iniciantes chamado My Set Rules foi o pontapé inicial a ela para começar a ganhar visibilidade. Em 2.011 conquista o prêmio Red Bull do programa Studio Brussels Switch. Essa conquista a leva para ser atração do palco principal do festival de música eletrônica Tomorrowland na edição daquele ano. A consequência resultou em mudanças inclusive de som que passou a ser menos electro e mais techno.


Em 2.013 começa a produzir sua própria música e seu primeiro EP  chamado Observe. No ano de 2.015 lança o segundo EP  Slaves / Alternate. O curioso que somente a partir desse ano com o trabalho suficientemente conhecido em solo europeu é que ela abre mão do seu nome Raving George para ser conhecida apenas pelo seu nome de batismo Charlotte De Vitte.


Raving George - DJ Vision





Tomorrowland edição 2.018





Helder Santos